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Diversidade entre os selecionados para o Projeto Politizar em 2020

Dados sobre o perfil dos novos politizandos indicam alto grau de pluralidade.

Por Sofia Carvalho

No dia 29 de outubro, o Politizar tornou público o resultado final dos selecionados para a edição do Projeto em 2020. Devido ao contexto imposto pela pandemia da Covid-19, todo o processo seletivo foi conduzido de forma completamente remota. As etapas do processo incluíam inscrição por meio de formulário digital, participação no Simpósio Politizar 2020 e entrevistas online. Nesta última fase, candidatos foram entrevistados pela Coordenadora-Geral do Projeto pela Universidade Federal de Goiás, Prof. Laís Thomaz, pelos Vice-Coordenadores, Prof. Lucas Okado e Prof. Andréa Vettorassi e por André Cançado, Coordenador Acadêmico.

Os 82 aprovados para esta edição participarão como deputados, assessores parlamentares e jornalistas políticos e passarão por treinamentos online com palestras e materiais exclusivos sobre o processo Legislativo brasileiro. Os preparos anteriores à simulação em tempo real das atividades da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás também envolverão o planejamento de articulações políticas e a escrita de Projetos de Lei.

Nesta edição, o perfil dos novos politizandos aponta para um alto grau de representatividade. O número de participantes autodeclarados pardos e pretos, 45% e 20% respectivamente, é superior à quantidade de selecionados autodeclarados brancos, que somam 33% do total. Outros marcadores sociais também indicam diversidade: 6% dos aprovados são parte da comunidade LGBTQIA+, 45% se identificam com o gênero feminino e 49% com o gênero masculino.

Para a Coordenação do Politizar, a representatividade é essencial ao exercício proposto pelo Projeto, que visa à aproximação entre a juventude e a participação política, bem como ao aprimoramento das relações entre o Estado e a sociedade civil.

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