Politizar participa de Seminário sobre Educação Política em São Paulo

Stéphanie Araújo

Nos dias 14 e 16 de junho, os coordenadores do Programa Politizar Laís Forti Thomaz e Lucas Okado participaram do Seminário Desafios da Educação Política e Cívica, organizado pela Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo. O evento, que contou com quatro mesas, ocorreu online e foi transmitido ao vivo pelo Youtube. As mesas ainda podem ser assistidas pelo canal da Escola do Parlamento.

A primeira mesa do evento abordou a educação política e os desafios da democracia com a participação do professor Daniel Pinheiro, da Universidade do Estado de Santa Catarina; Alexsandro Santos, diretor-presidente da Escola do Parlamento da Câmara Municipal; Emilie Reiser, do Center for Civic Media (MIT) e desenvolvedora do aplicativo Monitorando a Cidade; e a pesquisadora Priscila Schmitz. A mesa trouxe várias pautas, como o aprimoramento da administração pública, o papel das tecnologias participativas, a doutrinação política e a educação política como política pública no Brasil.

A coordenadora Laís Thomaz, que participou da segunda mesa “Educação política em diferentes poderes e ambientes”, no dia 14, destacou a educação política como projeto de extensão universitária e contou a história do Programa Politizar em sua busca pela diversidade e atuação prática como método de aprendizagem. A fala da professora veio acompanhada de outros participantes da mesa, como Rejane Vaz de Abreu, do Distrito Federal, que falou sobre as auditorias cívicas na realidade do distrito; Renata Dantas, que trouxe uma fala sobre o projeto de Educação Cívica do Ministério Público de Goiás; e Bruno da Silva, que falou sobre a educação política em ambiente empresarial, com foco na empresa Engeform.

Na quarta-feira, 16, foi a vez da presença do vice-coordenador do Politizar, Lucas Okado, acompanhado do pesquisador Gabriel Madeira, na mesa “Desafios da Pandemia para a criação de ações de educação cívica”, onde falaram sobre sua pesquisa de avaliação e monitoramento de programas de Educação Cívica, onde Gabriel trouxe a análise do Estudantes de Atitude, realizado pelo Governo do Estado de Goiás, durante a pandemia, e Okado uma análise do Politizar, com um panorama dos resultados da educação cívica na socialização política dos jovens. Além dos dois pesquisadores, a mesa teve a presença da Marjorie Lyn e Lucélia Rocha que falaram sobre o Estudante de Atitude; de Corina Castro, que tratou dos avanços em educação política no portal da Câmara dos Deputados; e de Gisele Craveiro, que abordou os desafios para a mudança social e participação política nesse período.

A última mesa do evento retratou o que a juventude pensa sobre política, trazendo temáticas como: a percepção sobre política em escolas do Sul do Brasil; o que jovens estudantes paulistanos pensam sobre política; o que mudou na forma de os jovens pensarem política com a pandemia; a busca deles por participação e interação governamental. A conversa teve a mediação da ex-assistente e ex-simulanda deputada do Programa na Assembleia Legislativa de Goiás, Isabela de Almeida, que conduziu os assuntos e participantes.