
Em processo de expansão
Ocorrem as primeiras conversas para levar o Projeto Politizar à Cidade de Goiás
Por: Letícia Carvalho
Na tarde do dia 18 de fevereiro, a coordenação do Politizar se reuniu com a vereadora Elenízia da Mata (PT), parlamentar na Câmara Municipal de Goiás. Na ocasião, o assunto discutido foi a implementação do Projeto Politizar no poder municipal da Cidade de Goiás.
Presentes na reunião, a Prof.a Dr.a Laís Thomaz, o Prof. Diego Trindade, a Prof.a Joyce Louback e a vereadora Elenízia conversaram, formalmente, sobre os processos e trâmites para a aplicação do projeto.
Início
Em entrevista à equipe, Elenízia destaca que teve interesse no Politizar ainda na campanha eleitoral para a gestão 2021-2024. O primeiro contato teria sido virtualmente, pelo Instagram e pelo site, e logo se interessou pelo conteúdo abordado no Projeto. "Como mulher preta, antirracista e feminista, busco mudanças e acredito ser necessário que as pessoas se abram para a mudança. E o Politizar é essa ferramenta, a possibilidade de transformação", disse a vereadora.
Como egressa da Universidade Federal de Goiás, a parlamentar destaca que acompanha as realizações da instituição e logo procurou abrir a comunicação com as pessoas envolvidas. Já empossada, iniciou a comunicação com Laís, ainda por whatsapp, e manifestou a vontade de levar o Politizar à Goiás.
Agora, o processo fica a cargo da UFG para a articulação entre os campi e, depois, a equipe da vereadora deve solicitar a pauta na Câmara. Assim, "À medida que a gente apresentar o projeto, mais companheiros de vereança devem aderir à proposta", pois "é preciso que alguém se levante, mas precisamos de muitas outras mãos para sedimentar o projeto", observa Elenízia.
Considerações
Durante a conversa, a entrevistada fez questão de destacar a importância da participação popular na política e a necessidade de mudança no engajamento social. "É preciso diminuir a distância entre a população e os espaços de decisão, mas diminuir de forma evoluída. É sobre educar as pessoas para a participação política e torná-las não só fiscais, mas agentes da transformação", diz ela.
A parlamentar ainda diz que gostou muito de ver que os professores envolvidos na coordenação do Politizar fossem jovens e com a maioria em mulheres, já que parte da mudança que defende é um maior equilíbrio em representatividade.
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