Comunidades Indígenas

Aldeia Buridina

Aldeia Buridina

A aldeia está localizada no centro da cidade turística de Aruanã, entre a divisa dos estados do Mato Grosso e Goiás. A relação entre o povo Iny, como se autodenominam os Karajá, e o Rio Araguaia é central, pois segundo as narrativas indígenas esse povo veio do fundo do Araguaia. Na Aldeia Buridina, os índios exibem um artesanato diversificado. São artigos de decoração feitos com madeira e cerâmica, além de bijuterias coloridas e criativas, que levam sementes, penas de diferentes pássaros e plantas do Cerrado. Além disso, existem as bonecas de cerâmica, Ritxoko na língua Karajá, que foram reconhecidas em 2012 como Patrimônio Cultural do Brasil, nas categorias Saberes e Formas de Expressão.
Desde 1994, a associação indígena da aldeia Buridina vem desenvolvendo o projeto Maurehi de resgate e manutenção da identidade cultural, principalmente, as atividades artísticas com participação de indígenas Karajá das aldeias da Ilha do Bananal. Este estudo resgatou e identificou as contribuições da fauna regional para as expressões artísticas dos Karajá e, em associação com o cacique e educadores indígenas, construiu recursos didáticos bilíngues sobre o tema, destinados a escola indígena local. Este recurso é único e fundamental para uma educação diferenciada, conforme estabelecido pelo MEC.

Fonte:

https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Karajá

 

Aldeia Bdè-Burè

 

Aldeia Bdè-Burè

A aldeia Bdè-Burè se localiza na região noroeste do estado, às margens do rio Araguaia e tem cerca de 60 pessoas. Eles vivem do artesanato, da caça e da pesca. O artesanato indígena tem um importância fundamental, ao mesmo tempo em que garante a transmissão dos saberes Iny-Karajá também contribui com a sustentabilidade econômica da comunidade. Os índios karajás, habitam uma extensa faixa do vale do rio Araguaia, inclusive a maior ilha fluvial do mundo, a do Bananal, suas aldeias, se encontram preferencialmente próximas aos lagos e afluentes do rio Araguaia e do rio Javaés.
Toda essa complexidade cultural pode ser identificada nas cenas esculpidas em barro e ornadas com precisos traços em preto e vermelho das bonecas.

Fonte:

https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Karajá

 

Indígenas Avá-Canoeiro

Indígenas Avá-Canoeiro

Os Avá-Canoeiro autodenominam-se Ãwa, palavra que, como em outras línguas tupi-guarani, significa “gente, pessoa, ser humano, homem adulto”. Até a década de 1960, o grupo era conhecido como “canoeiro” em razão da grande habilidade na utilização de canoas. Na região do Araguaia, os Avá-Canoeiro são conhecidos também como “Cara Preta”, nome que talvez tenha alguma relação com a origem do grupo, o que ainda é motivo de debates. Os antigos “canoeiro” da bacia do Rio Tocantins, preferiam a morte a se render ao inimigo e assim ficaram famosos como o povo que mais resistiu ao colonizador no Brasil Central, recusando-se a estabelecer contato. Atualmente, cerca de 9 sobreviventes vivem na Terra Indígena Avá-Canoeiro, em Colinas do Sul e Minaçu (GO) e outros Avá-Canoeiro vivem em dispersos em terras indígenas de estados vizinhos, com outras etnias.

Fonte:

https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Avá-Canoeiro